segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Não é sempre, mas eu sei que você está bem agora ♫

'E quem voou, no pensamento ficou...'

Eu nunca vou entender a morte. Não quero. Não faço a menor questão. Seja por doença, por 'velhice', por acidente... nunca é fácil! NUNCA! E nunca vai ser. Perder pessoas que gostamos não é uma tarefa nada fácil. Explicar pro coração, que aquele buraquinho que formou ali, é a falta de um amigo/parente, é muito difícil.

Nos últimos anos perdi pessoas valiosas em minha vida. Alguns amigos, meus avôs e também alguns conhecidos (que não nos livra de ficarmos tristes). E uma das coisas que eu queria entender, é porque são os bons que se vão primeiro. Poque o mundo continua cheio de gente maldosa, mal caráter, bandido, assassino? Porque as pessoas de bom coração partem primeiro? Talvez eu nunca vá entender. Ou até entendo. Mas nunca vou aceitar.

Neste domingo que era para ser de 'festa', onde comemoramos o dia daquele cara especial em nossas vidas, que nos deu a oportunidade de estar vivendo essa vida hoje e sermos tudo o que gostaríamos de ser, acordei com uma notícia muito desagradável: a morte de mais um amigo querido. E eu aqui, sem entender os porquês ou pra quê levar uma pessoa com um coração tão imenso. 

Rivanildo Alves, 33 anos, amigo do trabalho. Todo santo dia nos trombávamos no ponto digital. "Bom dia Riva. Boa tarde. Tá com fome? Vamos almoçar! Quer carona no meu guarda-chuva? Vamos churrasquear hoje?". Sempre com esse sorriso lindo aí da foto no rosto. SEMPRE. Mesmo bravo, era calmo, era bem humorado, era sorridente. Tímido, espontâneo, piadista. Ah, Rivanildo... como dói perdê-lo.

Queria deixar aqui, uma homenagem a você, que sempre foi um profissional excelente, um grande companheiro de trabalho e uma excelente companhia nos churrascos de quinta-feira (que eu já nem sei mais se irão continuar...). Lembrarei de você sempre com um sorriso no rosto. Com muito orgulho de ter conhecido uma pessoa tão boa, tão inocente, tão especial. Vá em paz, amigo Riva. Que você esteja nos braços de sua mãezinha querida, que já esperava-o desde o momento do acidente.

Cuida de mim, de nós todos aqui da Associcana. Olhe por sua esposa, por seu pai... Por todos! E obrigada por ter feito parte da minha vida!

♫ É tão estranho
Os bons morrem antes
E lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais.
E cedo demais eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder... ♫ 

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